Oi pessoal, tudo bem?
Nossa, são tantos assuntos a serem discutidos aqui no blog que já estou ficando perdido! Risos. Ontem, sábado, postei sobre a moda e saúde, o nosso assunto desta segunda-feira. Mande a sua opinião para eu comentar depois.
O assunto que quero tratar neste post é sobre o amor. Segundo o dicionário Aurélio, amor é o “sentimento que predispõe alguém a desejar o bem de outrem, ou de alguma coisa”. Já o Longman define como “a strong feeling of liking someone a lot combined with sexual attraction” (um sentimento forte de gostar de alguém combinado com atração sexual) e “someone that you feel a strong romantic and sexual attraction to” (alguém que você sente uma forte atração romântica e sexual).
Realmente, as duas visões para o amor estão em consonância: o amor é um sentimento que todas as pessoas sentem, seja por outra pessoa (do mesmo sexo ou não), por um animal, por um objeto. Enfim, podemos amar várias coisas. Vamos nos focar nos amores entre pessoas, que toca o romantismo e o sentimentalismo.
Na nossa literatura, várias são as concepções para esse sentimento:
O assunto que quero tratar neste post é sobre o amor. Segundo o dicionário Aurélio, amor é o “sentimento que predispõe alguém a desejar o bem de outrem, ou de alguma coisa”. Já o Longman define como “a strong feeling of liking someone a lot combined with sexual attraction” (um sentimento forte de gostar de alguém combinado com atração sexual) e “someone that you feel a strong romantic and sexual attraction to” (alguém que você sente uma forte atração romântica e sexual).
Realmente, as duas visões para o amor estão em consonância: o amor é um sentimento que todas as pessoas sentem, seja por outra pessoa (do mesmo sexo ou não), por um animal, por um objeto. Enfim, podemos amar várias coisas. Vamos nos focar nos amores entre pessoas, que toca o romantismo e o sentimentalismo.
Na nossa literatura, várias são as concepções para esse sentimento:
Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer;
É um não querer mais que bem querer;
É solitário andar por entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É cuidar que se ganha em se perder;
É querer estar preso por vontade;
É servir a quem vence, o vencedor.
É ter com quem nos mata lealdade.
Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade,
Se tão contrário a si é o mesmo Amor?
Bravo, não acham? O amor é visto, então, como um sentimento que envolve sensações e que ocorre quando existe um senso de identidade entre pessoas com identidades bem definidas e diferenciadas. Existe a dualidade da incerteza do amor “físico” (com a minúscula) com o Amor ideal, assim o amor é um tipo de “imitação” do Amor, na realidade o autor procura compreender e definir o processo amoroso. O sentir e o pensar são movimentos antagônicos: o sentir deseja e o pensar limita, e, como o poeta não podia separar aquilo que sentia daquilo que pensava, o resultado, na prática textual, só podia ser o acúmulo de contradições e paradoxos. Essa feição contraditória e o jogo de oposições aproximam Camões do Maneirismo e, no limite, do Barroco.
Contemporaneamente, uma cantora francesa que eu adoro, Carla Bruni, lançou em seu CD Quelqu’um m’a dit (2003) uma música titulada “L’amour”. No Letras.mus.br é a segunda música sua mais acessada. Na estrofe que transcreveremos, ela, ao contrário de Camões, fala do outro lado deste sentimento tão nobre, mas que tanto machuca:
A quoi bon ce tas de plaisirs, de frissons, de caresses, de pauvres promesses ?
(Por que esses tantos prazeres, arrepios, e todas essas carícias e pobres promessas?)
Pourquoi faire se laisser reprendre, (Do que adianta se deixar envolver)
Le coeur en chamade, (O coração em chamas,)
Ne rien y comprendre, (Não entender sobre isso,)
C'est une embuscade (É tudo uma emboscada).
Realmente, ela tem razão: um coração em chamas é uma emboscada. E agora, o que devemos fazer? Sinceramente, eu já me decepcionei muito com amores. E ainda me decepciono e com certeza me decepcionarei. O nobre sentimento é desafiador: ele, ao mesmo tempo em que nos enche de alegria, ele nos é cruel, pois nos faz sofrer. Por exemplo, quem nunca gostou de uma pessoa, mas não foi correspondido? Ou então, aconteceu com uma amiga próxima, que gostava de um menino todo bonito, estilo roqueiro. Quando ela foi investigar um pouco sobre sua vida para conversar com ele, descobriu que ele era homossexual. Que decepção! Isso é que o amor faz. Como dizia a Sandy, “olha o que o amor me faz: me deixa assim, sem agir... Nada será capaz de acabar esse amor em mim”.
Sabe, caros leitores, eu escrevo essas reflexões como um desabafo. Eu não agüento mais sofrer por amor! E acredito que vocês também não. Queria tanto um amor que gostasse de mim, e de quem eu também gostasse. Passar bons momentos, discutir até as coisas mais fúteis. Alguém de quem eu não conseguisse fugir. Ah, o amor.
Se você está pensando assim como eu, caro leitor, não vamos nunca perder as esperanças. Quando menos se espera, com verdadeiro amor trombamos. Enquanto isso, não se esqueçam da primeira pessoa a quem devemos amar depois de Deus (para os cristãos): você! Pessoa nenhuma merece que você se rebaixe, passando pelos seus princípios e amor-próprio, ok?
Bom, acho que é só isso. Beijos a todos e boa semana!
P.S.: Abaixo, o vídeo da Carla Bruni. Quem quiser a música, só pedir nos comentários que eu envio por e-mail!
1 comentários:
Icaro, que lindo falar sobre o amor... O sentimento mais puro que há! Infelizmente, acho que hoje em dia, amores verdadeiros são raros, e acredito, que o mundo está como está pela falta de amor das pessoas... Que possamos repensar no amor, não apenas no amor entre duas pessoas, mas no amor pela vida, pela natureza e pelos seres humanos!... PARABÉNS!
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