sexta-feira, fevereiro 05, 2010 Comment0 Comments


Às vezes, ou quase sempre, sentimos um vazio interior. Um sentimento profundo que nos amargura, nos faz sentir mal e, principalmente, repensar na nossa vida e, sobretudo, nas nossas atitudes. Eu tenho vivido muito isso e quero compartilhar um pouco com vocês.

Não sei se meus caros leitores acreditam ou leiam todos os dias, mas eu o faço diariamente, mais por curiosidade: leio o horóscopo. No início do ano, lembro-me muito bem que dizia “ano de muitas mudanças, tanto na vida pessoal quanto na pessoal”. E desde então fiquei perguntando-me no que mudar e obtive algumas respostas interessantes.
Não vou falar de trabalho, pois é algo muito meu. Estou muito bem neles.

Em relação ao meu sentimento interior, tenho notado como a mudança é algo bem interior. Algo forte mesmo. Um primeiro sinal que tenho é quando ouço minha querida Magaly Montagnana, no seu esplêndido CD de MPB “É preciso de cantar”. Gente, só ouvindo mesmo para ter uma noção. É um CD excelente, as músicas penetram na sua mente e simplesmente você se sente outra pessoa, dada a voz tão doce e meiga dela. É um CD que tenho ouvido muito e tem grande importância nesta frase transitória. Com ele, consigo resgatar e achar sentimentos que nem sabia que tinha aqui.

Outra mudança é a descoberta de novos amigos, que fortunamente, são  muito parecidos e têm a mesma mentalidade que eu. É tão bom quando encontro pessoas com quem posso discutir assuntos que considero tão legais, como literatura, artes, filosofia, sociologia e, é claro, lingüística, letras e artes [minhas paixões!]. Além disso, tenho descoberto pessoas, que não se sentem as maiorais, para discutir música pop e MPB de maneira tão agradável.

Isso tudo tem me feito tão bem, pois estou conseguindo fugir das mentalidades pequenas. Não que estou jogando um passado e amizades de décadas na lata do lixo. As pessoas mudam, a mentalidade muda e os tempos são outros. Conversar com pessoas que acompanham isso no mesmo ritmo que você é bárbaro, pois você não se sente mais um alguém na multidão, como dizia a velha canção da Jovem Guarda.

Sugiro com todas as letras, caros leitores, que mudem de ares também, procurem novas pessoas que estão em consonância com seus pensamentos. Certamente, sentirá muito melhor e terá mais momentos de alegria.

A imagem deste post chama-se “Desenhando-se”, uma atitude essencial para a busca da mudança.

Agradeço a todos os leitores! Beijos e até a próxima!

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