quinta-feira, janeiro 30, 2014 Comment0 Comments


A palavra é bem clara. Do latim ‘dubitare’, seu significado está atrelado a uma condição psicológica ou sentimento caracterizado pela ausência de convicção opondo-se à crença/fé e ao saber.

É muito difícil um ser humano não passar por isso. São várias situações do cotidiano que nos deixam assim, tais como dinheiro, problemas, amores, enfim, por variados motivos uma pessoa pode ter dúvidas.

Já dizia Aristóteles, que a dúvida é o princípio da sabedoria. Eu diria que é mais fácil duvidar a acreditar em algo. Eu tenho ainda tenho minhas indagações. Eu não gosto me sentir assim, mas sei que é necessário passar por determinados momentos para crescer.

Gosto muito de uma frase de Shakespeare, a qual afirma que as nossas dúvidas são traidoras e nos fazem correr o risco de perder coisas pelo medo de arriscar. Sentir dúvida é necessário, mas não a ponto de nos prejudicar.

Eu mesmo tenho tido muitas dúvidas em relação a muitas coisas e assuntos. Já pensei em mudar de país, planeta, profissão. Todavia, entre a dúvida e o ato de mudar há uma grande caminhada que se faz necessária. 

E assim a gente vai vivendo com dúvidas e certezas, em meio a trancos e barrancos, e buscando a completude da nossa felicidade. De certa forma, as dúvidas nos deixam mais sábios e mais aptos a enfrentar o mundo.

domingo, janeiro 26, 2014 Comment0 Comments

Bom, já passa das quatro da manhã e não tenho nenhum sono. O desejo de escrever me fala mais alto e por isso vou fazê-lo. Mr Brightside nunca esteve tão feliz como agora. Basta olhar em seus olhos para constatar. Mas o que seria a felicidade?

As pessoas hoje estão em uma intensa busca pela felicidade. O substantivo feminino vem da antiguidade latina. Como regista o Houaiss, felicĭtas,ātis 'felicidade, prosperidade, dita, ventura'; ver feliz-; f.hist. sXV felicidade, sXV felicidade. É um estado natural do ser humano e pode ou ser permanente. Não há sofrimento, nem júbilo. Eles se transformam em um pleno estado de alegria, ou em boa semiótica, em estado eufórico.

Retomando a Bíblia, Jesus Cristo disse que esse estado da alma só poderia ser atingindo pelo amor em harmonia em todos os níveis, inclusive no da felicidade individual. Já o positivista Augusto Comte enfatizou a ciência e razão como forma de felicidade. Mark, todavia, via na igualdade das classes sociais a forma plena. E por fim, Freud, pai da psicanálise, defendia que todo ser humano é movido pela busca da felicidade. Essa busca pode ser fadada ao fracasso, caso o sujeito não consiga ‘satisfazer’ suas vontades, atingindo felicidades isoladas e parciais.

Na nossa contemporaneidade, um vasto estudo sobre o tema foi publicado semana passada pela Universidade de Oxford. Foram encontrados, como formas de felicidade, capacidade de adaptação a novas situações, ausência de problemas, gostar daquilo que se possui, ser autoconfiante, entre outros.

Agora questiono o caro leitor: o que você tem feito para ser feliz? Será que a sua vida tem se guiado para o caminho ou se está vivendo de microfelicidades? Nunca é tarde para parar e recomeçar. Acredite em você, há chances de ser feliz. Todavia, só depende de você. Trace metas para sua vida. Realize atividades de que sente prazer. Esteja com pessoas que lhe ajudem a atingir este estado.

Não deixe sua felicidade passar despercebida. Só se vive uma vez e as chances de ser feliz não são tão grandes. Agradeço sempre a Deus por tudo que tem me proporcionado e as pessoas que têm colocado em meu caminho. Nunca se esqueça de agradecê-lo! E viva um dia de cada vez, pensando numa meta maior!

Quem quiser colaborar com os pesquisadores, há um questionário bastante interessante e rápido a ser preenchido: http://happiness-survey.com/survey/.

Seja feliz!