A vida é engraçada. Quanto mais a gente pensa, mais a gente
se confunde. Eu sou assim. Tem certos momentos que eu prefiro evitar o árduo
pensamento, para evitar as nada amigáveis conclusões.
Nesses dias, me peguei pensando sobre as pessoas. É difícil
saber o porquê das pessoas aparecerem na nossa vida. Eu mesmo me pergunto o
porquê de todos esses milhares com quem me esbarrei na rua, ou que passaram de
alguma forma pela minha vida. E no meu caso então, professor, foram tantos
alunos nesses poucos anos de magistério. Por que temos que encontrar pessoas? Por que
muitas delas ficam no nosso pensamento por muito tempo, às vezes nunca saem? Por que, por que, por que?
Realmente, é intrigante pensar nisso. Não sei exatamente o
porquê, mas sei que cada um que passa pela gente tem algo a nos ensinar. Eu,
por exemplo, resgatei certos valores que estavam aqui dentro em algum lugar
somente com a moça simpática cujo carro eu bati. Aquela batida era para
acontecer, pois ela tinha que me ensinar alguma coisa. E eu, certamente, a
ensinei algo também.
A vida é assim, feita de encontros e desencontros, de
aprendizagens e desaprendizagens. Os encontros têm que acontecer e sempre algo
retiraremos deles, seja bom ou ruim. Temos, assim, que aprender a lidar com o
outro e aprender com ele. Vivendo e aprendendo.
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