Neste final de semana, paramos todas as nossas atividades
para comemorarmos a Páscoa. Evento de grande história na vida dos cristãos, ela
tem sido retorcida. Veremos o porquê.
Há alguns anos [alguns mesmos, antes de mim ainda], o
feriado era sinal de cumprimento de rituais. Ia-se às celebrações na quinta,
sexta e sábado, não se comia determinados alimentos e a família se reunia em
oração. Era um período muito especial do ano. Um período de união por aquele
que nos salvou.
A Páscoa é uma festa cristã que celebra a ressurreição de
Jesus Cristo. Depois de morrer na cruz, seu corpo foi colocado em um sepulcro,
onde ali permaneceu, até sua ressurreição, quando seu espírito e seu corpo
foram reunificados. É o dia santo mais importante da religião cristã, quando as
pessoas vão às igrejas e participam de cerimônias religiosas.
Muitos costumes ligados ao período pascal originam-se dos
festivais pagãos da primavera. Outros vêm da celebração do Pessach, ou
Passover, a Páscoa judaica. É uma das mais importantes festas do calendário
judaico, que é celebrada por 8 dias e comemora o êxodo dos israelitas do Egito
durante o reinado do faraó Ramsés II, da escravidão para a liberdade. Um ritual
de passagem, assim como a "passagem" de Cristo, da morte para a vida.
No português, como em muitas outras línguas, a palavra
Páscoa origina-se do hebraico Pessach. Os espanhóis chamam a festa de Pascua,
os italianos de Pasqua e os franceses de Pâques.
Todavia, todos esses sentidos da Páscoa estão
distorcidos. Não se celebra mais a parte religiosa do evento, muitos nem sequer
sabem o porquê do feriado. Além do mais, a data virou um período de bebedeira,
altos índices de mortos e acidentados entre muito mais.
Devemos parar para refletir sobre seu real significado e
comemorá-la como se deve! Boa Páscoa a todos!
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