segunda-feira, agosto 23, 2010 Comment0 Comments

Olá meus amigos, tudo bem?

Eis que chega a segunda-feira, dia de postar neste espaço de que tanto gosto. A semana passou voando, nem vi direito. É tanta coisa pra fazer, que nem presto atenção aos detalhes da vida.

Certo dia, ia para o trabalho. Dirigia. Estava anoitecendo e fazia frio. As pessoas na cidade se protegiam daqueles 7, 8 graus no máximo. Uma cena me chamou atenção e me pediu que fizesse alguma coisa.

Era uma senhora, nos seus 30 anos. Caminhava juntamente com três crianças, Pedro, Washginton e Maria Vitória, ainda no colo. Não estavam com roupas suficientes para agüentar aquela temperatura baixa. Brodowski, cidade de onde escrevo a 10 minutos de Ribeirão Preto, interior de São Paulo, é uma cidade muito fria. Está muito alta e venta muito, o motivo das baixas temperaturas.

Voltando à história, ela e seus filhos iam para o outro extremo da cidade. O relógio acusava 10 para seis. Tinha que chegar às 6 da tarde. Tempo suficiente para fazer um dia de alguém melhor. Prontamente, parei o carro. Ela se assustou, claro. Perguntei aonde ia e numa voz de quem estava morrendo de frio me respondeu: “CDHU”. Só para terem uma idéia, do centro até aquele bairro, de carro, leva uns 6 minutos. Imagine a pé? No mínimo, uma meia hora. Mas quando se está acompanhado de três crianças, muito mais.

Ofereci-lhe uma carona e ela não pensou duas vezes. Aceitou como quem aceita um prato de comida após uma semana sem tê-lo. Rapidamente, chegamos a sua humilde casa, localizada numa das últimas ruas do bairro. Confesso que fiquei com medo por ter ido até à periferia, mas o prazer de estar fazendo a diferença na vida daquelas pessoas me fazia vencer o meus temores.

Deixei-os lá. Ela me agradeceu imensamente pela carona. Queria retribuir de alguma forma e claro que eu não aceitei. Só de ter feito com que eles evitassem uma longa jornada naquele frio, já me fez ganhar o mês.
Mas não me contentei só com isso. Reuni algumas roupas de criança e de adulto e, dois dias depois, levei lá. Afinal, o frio está rígido e eles necessitavam de roupas mais quentinhas.

Sabe pessoal, contei-lhes esta história com o seguinte propósito. Os jovens, meus principais leitores, façam a diferença. Aproveite toda a força e energia da juventude e ajudem quem precisa. Fará muito bem para o ajudado e também para você. Só que faz para sentir o tanto que é bom poder ajudar. Mexa-se e faça a diferença!

Uma boa semana e até o próximo post!

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