Olá meus amigos, tudo bem?
Eis que chega a segunda-feira, dia de postar neste espaço de
que tanto gosto. A semana passou voando, nem vi direito. É tanta coisa pra
fazer, que nem presto atenção aos detalhes da vida.
Certo dia, ia para o trabalho. Dirigia. Estava anoitecendo e
fazia frio. As pessoas na cidade se protegiam daqueles 7, 8 graus no máximo. Uma
cena me chamou atenção e me pediu que fizesse alguma coisa.
Era uma senhora, nos seus 30 anos. Caminhava juntamente com
três crianças, Pedro, Washginton e Maria Vitória, ainda no colo. Não estavam
com roupas suficientes para agüentar aquela temperatura baixa. Brodowski,
cidade de onde escrevo a 10 minutos de Ribeirão Preto, interior de São Paulo, é
uma cidade muito fria. Está muito alta e venta muito, o motivo das baixas
temperaturas.
Voltando à história, ela e seus filhos iam para o outro
extremo da cidade. O relógio acusava 10 para seis. Tinha que chegar às 6 da
tarde. Tempo suficiente para fazer um dia de alguém melhor. Prontamente, parei
o carro. Ela se assustou, claro. Perguntei aonde ia e numa voz de quem estava
morrendo de frio me respondeu: “CDHU”. Só para terem uma idéia, do centro até
aquele bairro, de carro, leva uns 6 minutos. Imagine a pé? No mínimo, uma meia
hora. Mas quando se está acompanhado de três crianças, muito mais.
Ofereci-lhe uma carona e ela não pensou duas vezes. Aceitou como
quem aceita um prato de comida após uma semana sem tê-lo. Rapidamente, chegamos
a sua humilde casa, localizada numa das últimas ruas do bairro. Confesso que
fiquei com medo por ter ido até à periferia, mas o prazer de estar fazendo a
diferença na vida daquelas pessoas me fazia vencer o meus temores.
Deixei-os lá. Ela me agradeceu imensamente pela carona. Queria
retribuir de alguma forma e claro que eu não aceitei. Só de ter feito com que
eles evitassem uma longa jornada naquele frio, já me fez ganhar o mês.
Mas não me contentei só com isso. Reuni algumas roupas de
criança e de adulto e, dois dias depois, levei lá. Afinal, o frio está rígido e
eles necessitavam de roupas mais quentinhas.
Sabe pessoal, contei-lhes esta história com o seguinte propósito.
Os jovens, meus principais leitores, façam a diferença. Aproveite toda a força
e energia da juventude e ajudem quem precisa. Fará muito bem para o ajudado e
também para você. Só que faz para sentir o tanto que é bom poder ajudar. Mexa-se
e faça a diferença!
Uma boa semana e até o próximo post!
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